12 dezembro 2010

agora, APEM !


Foi fundada oficialmente, nesse sábado, a Associação Pelotense de Escalada e Montanhismo, com o objetivo de garantir nosso acesso à pedreira do Monte Bonito, local que vem sendo tomado por posseiros dificultando nosso acesso, pondo em risco a manutenção, integridade e segurança das vias e escaladores.

  • Quem quiser se associar ou ter mais informações sobre a APEM entre em contato pelo e-mail apemontanhismo@hotmail.com.

A Pedreira de Monte Bonito fica localizada no município de Pelotas, sub-distrito Monte Bonito, a anos é ultilizada para pratica da escalada. Vias equipadas principalmente pôr Gabriel e Gustavo Neto, que variam de 4º a 9º grau de dificuldade. Um campo escola bastante completo com facil acesso.

maiores informações

Além da fundação da APEM, nesse sábado foi o dia Internacional da Montanha, data estabelecida pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 2003 na tentativa de estimular as discussões sobre a importância desses patrimônios naturais que estão espalhados por quase todo o planeta.

A data foi estabelecida após o sucesso do Ano Internacional das Montanhas, realizado em 2002, que desenvolveu o tema da consciência global em relação a estes ambientes. Ao todo, 78 países participantes em diversos eventos daquele ano, incluindo o Brasil (por meio da Confederação Brasileira de Montanhista e Escalada), estreitaram suas alianças na Parceria Internacional para o Desenvolvimento Sustentável em regiões de Montanha, conhecido como "Mountain Partnership”.

Desde então, os países promovem ações de sustentabilidade e desenvolvimento dos cenários altos e a data aparece no calendário com uma grande importância na difusão global do cuidado e importância das montanhas no planeta. A idéia da comemoração é evidenciar as oportunidades e dificuldades nos ambientes de montanha e construir parcerias que deverão trazer mudanças positivas para as montanhas e terras altas do planeta.

Em 2010, as discussões que envolvem o Dia Internacional das Montanhas estarão voltadas para a reflexão sobre os cuidados das comunidades indígenas moradoras das regiões altas. O intuito é fomentar e conservar os conhecimentos locais, que envolvem as ciências, práticas agrícolas, mudanças climáticas, medicina tradicional, arte e cultura, além dos cuidados das comunidades em relação à flora e à fauna das montanhas.

confira o site !

é isso, uma boa semana a todos ! :)

16 junho 2010

Edgar Kittelman, exemplo de superação

E é em dias de chuva como o de hoje, que tenho tempo de ler, ver videos, reportagens e aprender um pouco mais sobre escalada.
E vou confessar que não tem coisa melhor pra fazer enquanto a rocha tá molhada.
Bem, hoje, além de ver alguns videos do meu amor platônico Alex Huber e do meu tchutchuco Chris Sharma, li uma reportagem muito interesante sobre o grande escalador Edgar Kittelman. aí vai a matéria...
'A história do montanhismo riograndense começou há aproximadamente meio século. Edgar Kittelman, ou seu Edgar como é chamado pelos amigos, teve um dos papéis principais no cenário gaúcho dessa modalidade.

Nascido em Cruz Alta no dia 06 de janeiro de 1933, com um ano e meio mudou-se com a família para Porto Alegre. Foi nessa época que teve os primeiros sintomas da poliomielite.

Na juventude, entretanto, a dificuldade da paralisia infantil foi superada. Seu Edgar driblou as limitações físicas e praticou muitas atividades esportivas, como: natação, caminhada e ciclismo.

"Eu trabalhava com meu tio como pintor em residências finas e namorava as empregadas domésticas dessas casas, que geralmente vinham do interior. Eu sempre fazia questão de conhecer os pais das moças, pois aí arranjava um motivo para viajar de bicicleta. Foi em uma dessas minhas viagens que uma mulher me disse que o seu sobrinho, Sérgio Prates Machado, tinha um clube de excursões. Fui então apresentado ao pessoal do Clube de Excursões Farroupilha", lembra seu Edgar.

Naquele tempo, com mais ou menos 20 anos, o aventureiro acompanhou os já amigos do Clube Farroupilha até o Pico do Itacolomi – uma das feições rochosas mais características do Rio Grande do Sul, cuja fisionomia lembra dois pilares isolados – onde acampariam. Seu Edgar não imaginava que neste momento começava, quase que por acaso, sua trajetória como montanhista.

"Fomos para o Itacolomi no sábado... Fiquei no acampamento entretendo as meninas, tocando gaita de boca. O Sérgio, o irmão dele e mais dois primos se sumiram, ficaram o dia fora, e à noite quando chegaram, eu ouvi uns comentários que tinham que fazer uma escada maior e que teriam que voltar no outro dia... Perguntei então, o que estavam fazendo e planejando. Descobri que eles estavam se preparando para fazer a subida ao pico vizinho, o Pico dos Corvos, que pegou esse nome porque tinha muitas prateleiras, onde os corvos faziam seus ninhos", conta.

No dia seguinte, seu Edgar ficou curioso e resolveu ir junto. "Na Pedra do Covarde fizeram uma escada... Um dos rapazes estava no último degrau, tentado continuar e o Sérgio embaixo fazia a segurança... Neste momento, ele disse para o Roberto deixar a tentativa para outra vez, que daí fariam uma escada maior. Mandou ele pegar a bandeira do clube e fincar no local que deixaríamos para retornar depois... E eu disse que poderia fazer aquilo, já que estava acostumado a trabalhar com escadas de 11 metros. Então, fui até o último degrau, olhei para cima, mas a passagem era impossibilitada pelos gravatás (espécie de planta espinhosa), pela direita também não tinha chance de ir, e à esquerda então eu vi uma plataformazinha. Coloquei o pé ali e com um impulso consegui ficar em pé na pequena plataforma, que era a parte mais difícil da subida. Lá em cima havia um arbusto que dava para amarrar a corda, e foi o que fiz. Logo, todo mundo subiu. Foi emocionante", recorda o pioneiro do montanhismo.

Entretanto, não foi nessa primeira escalada que seu Edgar se apaixonou realmente pelas subidas de montanhas. "Fizemos a parte sul do Itacolomi... e depois eles queriam fazer o lado norte. E eu sempre ficava no acampamento, tocando gaita. Não estava nem aí para a escalada deles...", afirma.

A história do montanhismo no Rio Grande do Sul continua no Itacolomi...

"Era um dia de inverno e um deles gritou para eu ir lá em cima dar uma mão para segurar a corda. O rapaz que a segurava estava com muito frio e queria descer para o acampamento, já o outro que batia os grampos estava cansado de ficar pendurado, pois naquele tempo não existia cadeirinha, a gente se pendurava nas cordas mesmo. Então, ele desceu e me deu segurança para subir. Fui até um ponto e aconteceu mais ou menos como na primeira vez: para cima não dava, na direita havia um precipício, na esquerda tinha uma fenda onde pude colocar a ponta da bota e outra onde coloquei as mãos. Arriscando, sem grampo, sem nada, fiz a travessia de uns sete metros... Depois havia uma canaleta, comecei a limpá-la e consegui subir, praticamente já estava no topo de novo... Nesse meio tempo, o restante do pessoal fez a subida pelo outro lado. A namorada do Elói, um dos rapazes que estava a uns 20 metros de distância segurando a corda, pensou que ele estivesse puxando a cordada e correu pra recebê-lo, gritando - ‘Elói, meu herói! Conseguiste!’-, e eu pensei - ‘É brincadeira, eu faço as coisas e os outros recebem os elogios!’- A partir daí, decidi começar a me dedicar ao esporte", lembra entusiasmado.

Seu Edgar conta que naquela época, tudo era muito diferente. Os equipamentos eram arcaicos e não ofereciam segurança alguma. Os alpinistas na década de 50 eram chamados de loucos, e Edgar Kittelman também não escapou do comentário.

Já tentando conquistar o pico pela parede oeste, o montanhista começou a fabricar seus próprios materiais de escalada. "A parte oeste começou a ficar uma subida mais técnica... Eu descobri um grupo de escoteiros que mandou vir da Alemanha um livro, e por ele fui aprendendo como se amarra as cordas, os tipos de nós, os modelos de grampos... Cheguei a montar uma ferraria em casa, porque os ferreiros só sabiam fazer ferradura de cavalo, não acertavam o formato e cobravam muito caro... Eu mesmo comecei a fazer meus grampos, e fiz muitos... Aí já modifiquei o formato do martelo e os pinos já ficaram menores, comecei a fabricar mosquetão de cano de luz, mosquetão com rosca, tudo adivinhando das revistas que eu conseguia da Alemanha, onde tinha fotografias dos acessórios. Fui inventando e fazendo esse material sozinho, e alguma coisa ainda tenho em casa", comenta.

Atualmente, seu Edgar, mesmo com dificuldade de caminhar por causa das seqüelas da poliomielite, acompanhada de um joelho machucado após uma queda de bicicleta há alguns anos, dedica-se à canoagem, fabricando seus próprios caiaques em estilo bem artesanal.

O montanhista tem consciêcia do que representa para os jovens. "Sou um exemplo para a gurizada, pois tendo dificuldade em me locomover, nunca deixei de praticar esportes", finaliza.

Seu Edgar faleceu esse ano no dia 07 de abril.

Edgar Kittelman sinônimo de força e determinação!'
fonte

21 maio 2010

Wolfgang Güllich


'Wolfgang Güllich nascido no dia 24 de outubro de 1960 em Ludwigshafen, na Alemanha, é amplamente considerado um dos melhores escaladores na história.
Ele começou a escalar em rocha arenito do 'Südpfalz'. Logo ele se tornou um dos melhores escaladores da região e fez a primeira ascensão livre da "Jubiläumsriss VII 'com 16 anos de idade.
Ele viajou para a Elbsandsteingebirge, e ao Shawagunk e Vale do Yosemite nos E.U., onde ele poderia escalar a maioria das rotas principais de cada área, incluindo escalar dois de Grand Illusion, 5.13b / c (FA por Toni Yaniro).
Mais tarde mudou-se para o Frankenjura e criou um grande número de rotas de escalada difícil, tais como:
• Kanal im Rücken X- (1984)
• Punks in the Gym X / 8b / 32 (1985)(Mt Arapiles, Australia)
• Amadeus Schwarzenegger X- (1986)
• Wallstreet XI- (1987)
• Action Directe XI (1991) (ainda considerada uma das mais difíceis rotas em todo o mundo)
Assim Gullich adicionou diversos graus para o sistema de classificação. Na verdade, com excepção do Hubble Ben Moon (o primeiro 8c +), Wolfgang foi responsável por 4 consecutivos ‘Step-ups’ com 8b, o primeiro do mundo (Kanal Im Rücken, 1984), 8b + (Punks no ginásio, abril 1985), 8c (Wall Street, 1987) e 9 (Acção Directa, agosto 1991).
Gullich também inventou a técnica moderna de formação de embarque campus, a fim de subir Acção Directa.
Ele também foi responsável por conquistas de rotas como "Eternal Flame (IX-A2)" no Karakoram e "Riders on the Storm (A3 IX)", na Patagônia. A ousadia destas rotas mostrou que ele era um excelente equipador de montanhas difíceis.

Ele quebrou suas costelas caindo da Master's Edge at Millstone Quarry in Derbyshire, Inglaterra, mas quando ele se recuperou subiu Reality em Yosemite National Park, E.U.A. (1986).
Ele também participou do filme Cliffhanger com Sylvester Stallone.

Em 29 de agosto de 1992 na estrada de Autobahn entre Munique e Nuremberg, Wolfgang se acidentou. Dois dias depois, no dia 31 de agosto, sem ter recuperado a consciência, ele morreu em um hospital em Ingolstadt.'


17 maio 2010

Catherine Destivelle


'Nascida na Argélia, no dia 24 de julho de 1960, Catherine cresceu em Paris, a mais velha de cinco irmãs e um irmão. Seu pai tinha gosto pela a escalada e uma paixão para o exterior, foi desde cedo um visitante regular da floresta de Fontainebleau, perto de Paris. Lá, a semente foi semeada.
Começou as escaladas aos 13 anos de idade: "Quando eu comecei escalar, eu era boa nisso de imediato, gostei de primeira".
Aos 15 anos, ela ia com grupos diferente de alpinistas mais experientes escalar em Fontainebleau.
Com 16 anos, ela havia escalado a rota Couzy-Desmaison a Olan ea, rota Devies-Gervasutti no Ailefroide, e um ano depois escalou Direct americana no Petit Dru.

Catherine parou as escaladas por 5 anos.
Em 1985, aos 25 anos, ela entrou em sua primeira competição. E nesse mesmo ano tornou-se uma escaladora profissional.
Em 1988, Catherine escalou a via Chouca em Buoux (França), uma via de graduação 13c.. Foi então a via mais difícil do mundo antes nunca subiu por uma mulher. Por três anos consecutivos, ganhou em Bardonecchia, na Itália, mas depois de concorrer no segundo Snowbird Cup em 1989 ela se aposentou das competições.

Em 1990, ela escalou o livre-Nameless Tower no Paquistão e subiu solo o Pilar Bonatti em Les Drus. Em junho de 1991, abriu uma nova via até a face oeste da famosa Drus, durante 11 dias de escalada solo notável.

Em 10 de março de 1992, ela levou 17 horas para o solar a face norte do Eiger (3.970 metros), em Bernese Oberland, uma face mítica de pedra, considerado o mais fatal dos Alpes. Durante o mesmo ano, ela tentou a Latok no Paquistão.
Em 1993, no inverno ela escalou o North Face dos Grandes Jorasses, e tentou o Pilar Oeste do Makalu, no Nepal.

Em 1995, ela subiu a Face Sudoeste do Shishapangma no Tibete, e tentou a Face Sul do Annapurna.
O ano de 1996 foi uma pausa na sua atividade, devido a um acidente na Antártida, mas ela se recuperou muito rapidamente.

No início do verão de 1999, Catherine subiu a Direct North Face de Cima di Lavaredo Grande nas Dolomitas italianas. Catherine foi novamente a primeira mulher para esta subida solo que levou dois dias.'

tentei fazer uma breve biografia dessa grande escaladora ! minha ídola !

... quando crescer quero ser igual a ela ! posso ?

' l'escalade est ma passion première et mon jeu favori: en montagne, en falaise, en compétition, en voyage de par le monde'

*fotos google

13 abril 2010

'escalo, porque sinto a brisa do vento batendo em meu rosto
e inspiro o pó da rocha escutando o clicar do alumínio;
porque escalar é insano e só entende quem está neste mundo.
escalo, porque revejo nossa fragilidade e repenso minha vida a cada gota de suor que cai.
abaixo, vejo o balançar da corda e acima o desafio de trilhar meu limite.'
(autor desconhecido)

eu quero escalaaar !

17 fevereiro 2010

carnaval alternativo II

...ultrapassou minhas expectativas! tanto em relação a beleza do lugar quanto as escaladas.
chegamos em Caçapava do Sul, mais especificadamente no Galpão de Pedra, por volta da 1:30 h da manhã, armamos as barracas e fomos deitar. antes de o sol nascer, estávamos Rogério, Cecília, Carina, Cristiano e eu acordados, prontos para começar as escaladas.
achei fantástico o lugar, uma beleza indescritível. com varias pedras e com vias de graduação variadas. um ótimo lugar pra quem quer escalar, tanto para os novatos quanto para os veteranos.
o acesso a Pedra do leão é com trilhas bem sinalizadas.
a rocha de Caçapava é conglomerada. para mim que estou acostumada com o granito de pelotas, fiquei doida de ver tantas ‘peguinhas’, além de todas as vias que eu fiz ser positivas, sendo que aqui em Pelotas as vias são bem verticais.
enfim, começamos Rogério, Cristiano e eu pela via A Procura do Elo, com graduação 6b, de três enfiadas e 70 metros. me sentia preparada para guiar, e com todo astral que o lugar me transmitia guiei as três cordadas. foi anestesiante estar num lugar como aquele, com parceiros tão queridos e pacientes, conhecendo coisas novas.



lance que não consegui passar, na segunda cordada da Via a procura do elo






logo depois fomos fazer a via Vó tita, que é uma rampa de 35 metros com graduação 4.
guiei ela para Carina escalar em top rope (logo, logo termos mais uma escaladora pelotense).
essa não é a época mais recomendada para escalar em Caçapava, pois, além de ser muito quente, é época de marimbondo, mosquitos infernais e pequenas aranhas.
por causa do sol, logo depois de fazer a Vó Tita, paramos as escaladas. voltamos ao acampamento, almoçamos e descansamos.

Carina escalando a Vó Tita

no final da tarde fomos escalar a Silêncio dos Inocentes, uma via de duas enfiadas, a primeira com graduação 6b e a segunda com graduação 8c. a primeira cordada Cristiano entrou guiando e eu de segunda. fizemos apenas a primeira cordada, mas foi muito legal, porque além de ter ficado noite enquanto escalávamos, a via tem uma chaminé e uma caverna na primeira parada. curti muito!
Caverna da via Silêncio dos Inocêntes

voltamos para o acampamento, jantamos um carreteiro maravilhoso feito pelo Sr Rogério e fomos dormir com aquele barulhinho tranqüilizador de chuva, porém acordamos com as vias todas molhadas, possibilitando nossa escalada só no final da tarde.
no meio da tarde o sol começava a abrir, fizemos um passeio para Cecília e Carina conhecer o pico da Pedra do leão. achei bem legal ter uma Via Ferrata de acesso ao cume. a vista lá de cima é linda!
voltamos ao acampamento e novamente sob a culinária do Seu Rogério, almoçamos uma massa com frango deliciosa.
as esperanças de escalar eram poucas, pois naquele mesmo dia teríamos que voltar para Pelotas.
já eram 18h, o pessoal começou a arrumar as coisas, quando eu e o Cristiano resolvemos dar uma ultima investida.

escalamos a Via Sophia, de duas enfiadas, 35 metros e graduação 6a. guiei as duas cordadas, foi super tranqüilo. chagamos ao cume, uma vista linda, já começava a anoitecer.
tudo em ordem para rapelar!
nessa via tanto os grampos quanto as paradas são de corrente, e ai o problema começou.
rapelamos até a primeira parada, e na hora de puxar a corda, nada dela vim. já era noite e a pressa de ir embora foram empecilhos.
Cristiano fez uma ascenção com prussik até a segunda parada, trocou a corda de argola e rapelou de novo. na volta para o acampamento ele viu que perdeu o radio comunicador.
eu fui indo na frente para organizar as coisas, enquanto ele procurava.
me perdi na trilha ! estava muito escuro e eu indo para o lado contrario do acampamento, mas logo achei o caminho de volta !

enfim, achei muito legal conhecer Caçapava, acredito que essa viagem só me acrescentou.
e de fato, volto de lá com histórias nas pontas dos dedos, um sorrisão no rosto, e VÁRIOS roxões nas pernas.

obs: lanterna
-->s e repelentes são equipamentos essenciais em uma trilha!

12 fevereiro 2010

carnaval alternativo

Desde que comecei a escalar, não saí do Campo Escola de Pelotas/Monte Bonito.
Não viajei a nenhum outro lugar, não conheci nenhum outro tipo de rocha e não fiz nenhum outro tipo de escalada. Acredito que esses são os principais fatores que impedem a evolução de qualquer escalador.
Na pedreira aqui de Pelotas as vias são de escalada esportiva de no Maximo 30 metros e com graduação que varia entre IV e IX em rocha granito.
Enfim, depois de uns 4 meses vou conhecer vias com mais de uma enfiada.
Vamos, Cristiano, Rogério e sua família Cecília, Carina e eu rumo a Caçapava do Sul.

As expectativas são enumeras, mas estou consciente de que o principal objetivo é me divertir, conhecer as novidades, sair com umas histórias na ponta dos dedos, um sorrisão no rosto e uns roxões nas pernas.

(informações completas sobre o Campo Escola de Monte Bonito, acesse o blog dos irmãos Netto's)